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Quando tomar a terceira dose da vacina contra a COVID-19 – Tua Saúde

A terceira dose da vacina contra a COVID-19 tem sido estudada em alguns países, como forma de garantir uma imunidade extra em pessoas que têm o sistema imunológico enfraquecido devido a transplante de órgãos ou doenças, prevenindo a forma grave da COVID-19, ou fornecer uma proteção extra contra a variante delta em idosos ou profissionais de saúde.

No Brasil, o Ministério da Saúde autorizou a aplicação da terceira dose de uma das vacinas  da Pfizer, da AstraZeneca ou da Janssen, a partir de setembro, em idosos com mais de 70 anos ou pessoas que têm o sistema imunológico enfraquecido, que receberam duas doses das vacinas há pelo menos 6 meses. 

Nos Estados Unidos, também já está aprovado o uso emergencial da terceira dose das vacinas da Pfizer e da Moderna, administrada 8 meses após o término das duas doses iniciais, para pessoas com o sistema imune enfraquecido, enquanto em Israel, a terceira dose da Pfizer já está sendo aplicada em idosos acima de 60 anos. Em Portugal, a terceira dose da vacina contra a COVID-19 ainda não foi autorizada, pois aguarda resultados de estudos, além da aprovação da Agência Europeia do Medicamento (EMA).

Quando tomar a terceira dose da vacina contra a COVID-19

Embora alguns países ainda aguardem o resultado de estudos para a aplicação da terceira dose da vacina, a recomendação para a aplicação das primeiras doses das vacinas são:  

Vacina

Número total de doses

Intervalo entre as doses

Estudos sobre a terceira dose no Brasil

Coronavac

2

2 a 4 semanas

1 dose de reforço da vacina da Pfizer,  AstraZeneca ou Janssen, 6 meses após o término das duas doses iniciais em idosos com mais de 70 anos, pessoas com o sistema imunológico enfraquecido ou profissionais de saúde

Pfizer e BioNTech (Comirnaty)

2

8 semanas

1 dose de reforço, 6 meses após o término das duas doses iniciais

Moderna

2

28 dias

Covaxin

2

28 dias

Astrazeneca

2

8 semanas

1 dose de reforço, 4 semanas após o término das duas doses iniciais

Sputnik V

2

21 dias

Johnson & Johnson

1

O Ministério da Saúde tem como previsão de iniciar a aplicação da terceira dose da vacina contra a COVID-19 no Brasil, em setembro, preferencialmente com uma dose de reforço da vacina da Pfizer, ou de forma alternativa, uma dose de uma das vacinas da AstraZeneca ou da Janssen, para pessoas com mais de 70 anos, que tenham recebido as duas doses de qualquer outra vacina da COVID-19 há pelo menos 6 meses. Confira os principais tipos de vacinas contra a COVID-19 e como funcionam.  

A terceira dose é eficaz contra as novas variantes?

A terceira dose da vacina contra  COVID-19 tem sido recomendada pois um estudo realizado Reino Unido para avaliar a eficácia das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca contra a variante delta, mostrou que a imunidade conferida pela vacina Pfizer passou de 92% para 78% após 90 dias da administração da segunda dose, enquanto que a eficácia de AstraZeneca passou de 69% para 61% após 90 dias [1]

Essa redução da imunidade, um período após a vacinação é considerado normal para qualquer tipo de vacina, e para garantir uma imunidade extra, proteção contra as novas variantes do coronavírus e o desenvolvimento da forma grave da COVID-19, a terceira dose da vacina tem sido aprovada em alguns países.

Quais as vantagens da terceira dose?

A vacinação contra a COVID-19 permite um aumento inicial de anticorpos e outras moléculas contra a COVID-19, mas que com o passar do tempo diminui lentamente, reduzindo a proteção contra a infecção pelo coronavírus. 

Acredita-se que a terceira dose da vacina permita uma multiplicação das células B de memória, que produzem anticorpos, e desta forma, leva a um aumento dos níveis desses anticorpos e da proteção contra a COVID-19, inclusive das novas variantes do coronavírus. No entanto, com o tempo, o número de anticorpos diminui novamente, mas a quantidade de células B de memória é maior, o que permite uma resposta mais rápida e mais forte do corpo quando em contato com o coronavírus. Entenda o que são as novas variantes da COVID-19 e como são transmitidas.

Quais os riscos da terceira dose?

As informações sobre os riscos da terceira dose da vacina contra a COVID-19 ainda são limitadas, pois apenas três países, Israel, Rússia e Hungria, iniciaram sua aplicação. No entanto, as reações à terceira dose das vacinas de mRNA, que são a Pfizer e AstraZeneca, são semelhantes às duas doses anteriores, sendo mais comuns de ocorrer sintomas leves a moderados como cansaço excessivo ou dor no local da injeção. 

Além disso, outros efeitos colaterais comuns incluem vermelhidão ou inchaço ao redor da injeção, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea. Confira todos os efeitos colaterais das vacinas contra a COVID-19 e o que fazer para aliviar.  

Fonte: www.tuasaude.com/terceira-dose-vacina-covid

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